Terminei a formação superior. E agora?

Quando terminamos mais uma etapa das nossas vidas podem surgir receios – normais – e expectativas sobre o que virá. Há uma ansiedade boa neste momento sobre os novos desafios que nos serão propostos e o potencial de crescimento que só depende de nós, para o trabalhar e desenvolver. Deixamos, na primeira pessoa, o testemunho de um jovem recém-formado que recebemos nos estágios de verão da Ditame:


“Terminada a formação superior existe uma sensação de alívio e dever cumprido ao realizar esta etapa de vida por um lado, e um sentimento de insegurança em relação ao futuro, por outro. Uma das grandes dificuldades é perceber-se o que fazer no imediato e saber qual a melhor decisão a tomar, passando pela cabeça questões como “começo já à procura de emprego?”, “invisto o meu tempo numa formação intensiva na minha área de estudo?” ou “procuro fortalecer as minhas competências em novas áreas?”. Todas estas questões que se levantam, colocam-nos a nós, recém-formados, numa posição delicada, onde nos encontramos indecisos no que fazer, mas também mais certos que num futuro próximo haverão mudanças radicais nas nossas vidas.

Esta fase, após o término da formação superior, inicialmente, é também vista como uma fase de adaptação a uma nova realidade muito relacionada com o facto da rotina das aulas ter terminado e se avizinhar, no imediato ou não, uma rotina de trabalho, diferente, mais rigorosa e linear, que nos leva a enfrentar novos desafios e novas realidades.

Enquanto antigo estudante e atualmente recém-formado, existem sempre algumas motivações relacionadas com a entrada no mercado de trabalho, nomeadamente a possibilidade do desenvolvimento das habilidades profissionais e o facto de ser renumerado pelo trabalho que exerço. Existe também a expetativa que a carga de trabalho em comparação ao ensino superior é diferente. Já não há aquela necessidade de estudar e realizar trabalhos individuais ou de grupo, fora do período de aulas, nem existe a pressão de obter boas classificações e consequentemente uma boa média. Portanto, a principal expetativa ao entrar no mercado de trabalho prende-se à possível existência de uma melhor divisão do tempo dentro do local de trabalho e fora dele, como não acontece no ensino, onde é necessário serem dedicadas várias horas de trabalho, fora do horário escolar.

Em suma, nesta fase existem sempre algumas expetativas e motivações, mas também preocupações e indecisões, que são sentimentos normais para quem tem noção que vai enfrentar uma nova realidade, que pode parecer assustadora ao início. Apesar disso considero esta situação só mais uma etapa de vida, entre outras tantas que já foram enfrentadas e concluídas com sucesso; portanto há que encará-la essencialmente de forma positiva e focada!”


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Colaboramos com jovens adultos na análise das suas competências, tendo em conta as aptidões, personalidade, motivações, influência dos agentes de socialização e interesses pessoais, de modo a apoiar as suas decisões, tendo em conta o percurso académico que desenvolveram e os objetivos e ambições profissionais que almejam.

Para mais informações contacte-nos, sem compromisso, através do 213 404 602 (Lisboa) 221 201 431 (Porto) 234 100 001 (Aveiro) ou através do e-mail ditame@ditame.com.  

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