Cheguei ao 12º ano. E agora?
Fazer a escolha no final do 12º ano é uma das preocupações dos jovens estudantes e pais. Os jovens são, muitas vezes, pressionados pela família, amigos e sociedade em geral para escolher o que vão fazer e que profissão pretendem seguir no futuro.
Que curso vais tirar? O que vais ser? O que gostavas de fazer? Já decidiste? (…)
Estas questões, mesmo sem intenção, geram grande pressão. Esta pressão é acentuada quando os jovens de 17 e 18 anos sentem que a maioria dos colegas já decidiu o que quer fazer no futuro e que esta dificuldade de decisão é só sua.
Começamos por referir que a escolha no final do 12º ano é uma decisão importante, mas não determina todo o percurso da pessoa. Os interesses e as motivações profissionais continuam a desenvolver-se, com o contributo das experiências, conhecimento e oportunidades ao longo do percurso de cada pessoa.
Estamos em constante mudança. O que apreciamos e as nossas características pessoais evoluem permanentemente. Deste modo, é fundamental, acima de tudo, gostar do que fazemos e assumir que os nossos interesses se vão transformando ao longo dos anos, contribuindo para o enriquecimento pessoal e desenvolvimento de (novas) competências.
De seguida partilhamos algumas dicas que podem ajudar na tomada de decisão vocacional no final do secundário:
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Falar com amigos e família e perguntar às pessoas que nos rodeiam como nos veem e o que pensam acerca de nós pode ajudar no autoconhecimento, que é essencial no momento da tomada de decisão. Termos consciência dos nossos pontos fortes, daquilo que fazemos melhor e das caraterísticas pessoais a desenvolver é importante para pensarmos no que pretendemos estudar ou fazer no futuro.
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Fazer o processo de orientação vocacional proporciona indicadores objetivos, que facilitam o processo de escolha e uma tomada de decisão mais sustentada, o que confere maior segurança aos pais e aos jovens no que respeita às alternativas de áreas académicas e profissionais a seguir. Conte connosco para apoiar o processo de Tomada de Decisão acerca do percurso académico e profissional através do nosso processo de Orientação Vocacional.
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Pesquisar informação online para um melhor conhecimento das áreas de estudo e das áreas profissionais existentes e ajustadas à realidade do mercado de trabalho. Neste campo, recomendamos a consulta da plataforma Brighter Future, da Fundação José Neves.
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Operacionalizar as alternativas e as condicionantes é ainda essencial, ou seja, ponderar de forma realista as notas, a média do secundário, as provas de ingresso feitas e as notas obtidas permite com realismo avaliar as possibilidades disponíveis.
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Pesquisar as possibilidades de formação de acordo com as preferências e interesses. Entre outros, é fundamental aceder aos sites das instituições de ensino e conhecer os planos curriculares dos cursos. No site da DGES encontra-se facilmente o guia e assistente de escolhas de curso, ferramenta prática que ajuda a operacionalizar as opções e efetuar comparações entre cursos.
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Por fim, pedir opiniões ou tentar perceber o feedback de pessoas que trabalham nas áreas de interesse pessoal. Promover o contacto com profissionais das áreas e com colegas mais velhos que já tenham passado pelo processo de decisão pode ajudar a esclarecer dúvidas.
Nesta tomada de decisão é importante manter presente que o percurso que escolhemos no final do 12º ano tem influência, mas não é definitivo, nem determina todo o percurso de vida da pessoa.
Se surgir alguma dúvida pode entrar em contacto connosco através do 213 404 602 (Lisboa) • 221 201 431 (Porto) • 234 100 001 (Aveiro), ou envie-nos um e-mail para ditame@ditame.com.
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